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Enviada em: 18/04/2019

É incontrovertível que a exploração aos indígenas possui raízes históricas, tendo sua cultura desfeita pelo homem branco; não obstante, no Brasil contemporâneo, outras questões como a economia e a industrialização ainda são colocadas acima da preservação e garantia dos direitos dessa raça, extinguindo tribos que constituem a trajetória do país.      Nesse contexto, o desmatamento de áreas desses nativos para o desenvolvimento da agropecuária e construção de estradas, tornou-se uma problemática ascendente nos dias hodiernos, visto que apesar da existência da fundação nacional dos povos indígenas (FUNAI), há muita burocracia envolvida no reconhecimento de uma área como propriedade indígena, resultando em desavenças entre fazendeiros e índios.      Outrossim, o acesso a educação é um obstaculo presente na vida dessa população, pois já dizia Monteiro Lobato: "um país se faz com homens e livros" e a carência de informações impede que estes conquistem seus direitos e reivindicações pela nação.      Mediante aos fatos elencados, é notória a necessidade de uma intervenção, portanto cabe ao poder judiciário associado a FUNAI que priorize e proteja o espaço já demarcado e em faze de reconhecimento para que nenhum povo perca seu território, é importante que o governo, juntamente a empresas privadas leve conhecimento as aldeias e também mostre sua cultura a outras sociedades, para que assim se perpetue a cultura indígena que há no Brasil.