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Enviada em: 23/04/2019

O romance Iracema de José de Alencar relata um amor que para ser concretizado enfrenta diversos conflitos entre uma índia e um “homem branco” português. Obra fictícia do autor nos leva a refletir sobre outros confrontos historicamente vividos pelos nativos e que até hoje são motivos de empasse no Brasil. Onde um povo: indígena - que sempre habitou nessas terras mais uma vez tenta ser calado e realocado pelos “homens brancos” como se não tivessem direito a um espaço que sempre foi seu.       Os colonizadores portugueses cometeram muitos genocídios no século XVI e de certa forma ainda carregamos traços como esses, pois o descaso apresentado pelo governo e o desrespeito pela sua cultura são constantemente noticiados nas mídias e redes sociais.       Além disso, tais povos foram colocados e segundo plano e são de geração em geração subjulgados. Em paralelo a isso, os índios ainda tem de lutar pelo direito de moradia, pois suas terras são pleiteadas pela bancada ruralista para fins comerciais.       Nesse sentindo os direitos dos nativos esbarram na bancada ruralista, pois seu intuito é permanecer com a causa dos índios despercebida levando-os a civilização por meio da integração social de maneira forçada.   Logo, os restará a pobreza e outra forma de supressão.       O índio, como ser humano também é detentor de direitos e não deve ser visto como clandestino e de forma alguma deve-se negá-los a voz, terra e sua identidade. Portanto, o governo não deve incitar confrontos com agricultura e pecuária e sim encontrar formas de conciliação para o bom desenvolvimento e sustento desses povos para que possam permanecer a difundir suas culturas.