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Enviada em: 02/05/2019

O movimento literário do indianismo no Brasil ficou marcado, pelo seu viés de retratar a harmoniosidade com a cultura indígena e a exaltação de seu meio. De modo semelhante a essa fase, o país enfrenta dificuldades em promover a preservação da cultura desses povos. Nesse sentido, faz-se urgente alteração desse cenário, em que a omissão na demarcação de terras e o preconceito enraizado são fatores preponderantes para essa questão.     Em primeiro lugar, vale destacar as consequências da ausência de demarcação de terras no corpo social. De acordo com o filósofo Jonh Lock,em sua “Teoria da Tabula Rasa”, retrata, que os indivíduos são preenchidos por experiências positivas e negativas que afetam todo seu desenvolvimento. A partir dessa visão, decorrente da omissão do Estado em estabelecer territórios aos indígenas, inúmeros fazendeiros acabam invadindo e explorando áreas destinadas a essas culturas, de forma irregular e violenta, no qual a ineficácia dessas limitações corrobora para proliferação desenfreada do agronegócio em espaços indígenas. Como consequência dessa inexistência de delimitações, esses nativos se tornam reféns a grupos agrícolas em prol da sobrevivência. Ocasionando assim, o desencadeamento de conflitos entre setores rurais e grupos nativos, ao afetar diretamente o desenvolvimento de suas culturas e crenças indígenas.     Além disso, o preconceito enraizado no seio da sociedade contribui para essa problemática. De acordo com o jornal O Globo, há cerca de 200 comunidades indígenas em todo o território, em que, muitas vezes, esses povos são tolhidos de seus direitos básicos, como a saúde, em virtude rejeição  da acentuada existente no meio. Tendo com consequência dessa segregação interrupta, corrobora para que esses indivíduos se tornem isolados socialmente. Ao retratar assim, um esquecimento social, no qual essas comunidades são invisíveis aos olhos da sociedade.    Nesse sentido, portanto, faz-se necessária a adoção de medidas a fim de minimizar esse problema. O Ministério da Justiça, em parceria com a FUNAI, promover maior fiscalização a essas demarcações, por meio de inspeções semanais, com o objetivo de neutralizar invasões ilegais a esses espaços. Outra articulação possível, seria ao Ministério da Cultura promover campanhas mensais nas redes sociais, sobre o combate ao preconceito a esses povos, com a divulgação de informações sobre sua importância. Para que assim, a visão indianista seja reconstruída.