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Enviada em: 03/05/2019

Na colonização brasileira em 1530, os índios foram utilizados pelos portugueses como mão de obra escrava para a economia açucareira, porém, não se adaptaram ao trabalho por razão de que não estavam acostumados com aquele tipo de ofício árduo, sendo assim estereotipados como preguiçosos. Os jesuítas então, juntamente com a Companhia de Jesus, iniciaram o exercício de catequização indígena ao mesmo tempo realizaram a aculturação dos mesmos, ou seja, mesclaram elementos da cultura portuguesa com a do nativo.     Na contemporaneidade, a situação do preconceito indígena se torna ainda mais presente com seus direitos desrespeitados, como o direito à terra, à sobrevivência, à segurança, à perpetuação de sua cultura, bem como as agressões sofridas pelos mesmos. E esse desrespeito vem do desconhecimento, da ignorância por parte de alguns brasileiros acerca da cultura dos índios, não reconhecendo suas necessidades e o seu modo de vida, além da herança de estereótipo dado a eles.     Tudo isso faz com que haja uma perda cultural, a chamada aculturação, o que facilita o desaparecimento desses grupos levando embora uma parte da cultura brasileira. Ademais, o Estado brasileiro peca ao não garantir a proteção dos índios, visto que há conflitos de interesses entre os indígenas e os produtores rurais, uma vez que trabalham com gado e terras, precisando expandi-las para o avanço da fronteira agrícola que se encontram nos limites de terras indígenas.    Portanto, são necessárias medidas para resolver o impasse, para que os índios possam se sentir incluídos na sociedade e viverem em harmonia com os demais, o Ministério da Educação proporcionar o ensino aprofundado nas redes de ensino acerca do modo de vida indígena e necessidades dos mesmos fora do senso comum e eliminando estereótipos, por meio de palestras, visitações a tribos indígenas em excursões e de aulas lúdicas desde os mais pequenos, desconstruindo os preconceitos e os estereótipos aplicados a esses grupos.