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Enviada em: 12/05/2019

Promulgada em 1988, a constituição cidadã, possui entre suas diretrizes, o reconhecimento dos povos originários do Brasil e seus direitos. Conquanto, os povos indígenas são parcialmente impossibilitados de usufruir desse aparato na prática. Nessa perspectiva, é necessário que subterfúgios sejam encontrados.    Com a chegada dos europeus, atrocidades cometidas contra os índios deixaram marcas profundas, nítidas até os dias atuais, de modo que, a criação de plataformas cuja função consiste no mapeamento de assassinatos de indígenas nas últimas décadas, faz-se presente. Ademais, o ataque a esses grupos se traduz em incoerência, uma vez que, a participação dos índios foi imprescindível na construção dos costume, alimentação, língua e mistura étnica do povo brasileiro, por exemplo.    Faz-se mister, ainda, salientar o preconceito enfrentado pelo índio em diversos meios sociais, sendo esse até visto como um ser sem humanidade, assim, havendo a dificuldade de inserção dele no meio urbano. Além disso, é frequente as invasões e violações de direitos dentro de sua própria terra delimitada. A Fundação Nacional do Índio ( FUNAI ), orgão que tem como função promover e proteger os direitos dos índios, atua na demarcação de terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas. No entanto, há grandes proprietários de terra que legislam a favor de si próprios, a bancada ruralista, essa que acaba colocando em risco diversas vidas indígenas, em razão do alto lucro do agronegócio.     Destarte, urge o poder público impedir o setor agropecuário de reduzir as reservas indígenas, por meio de, rígidas punições legais e quebra de incentivos econômicos, assim, garantindo que os índios permaneçam com suas terras. Ademais, o Ministério da Educação ( MEC ) deve instituir, nas escolas, aulas que ensinam sobre a importância do índio na formação de nosso país, então, se buscando combater o preconceito enraizado na cultura brasileira.