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Enviada em: 24/08/2019

Na Primeira Geração do Romantismo, no século XIX, foi criada uma imagem do índio de forma heroica na poesia. No entanto, nota-se que tal imagem é superficial, e foi consolidada apenas no plano literário e não no âmbito social. Com isso, surge a questão dos indígenas na contemporaneidade, que persiste intrínseco à realidade brasileira, pelo seus direitos sistematicamente desrespeitado, que corrobore para os interesses dos ruralistas e para a perda desses grupos.       Em primeiro lugar, é preciso analisar a seguinte questão. O agronegócio é uma das principais movimentações econômicas do país, no entanto, há interesses de fazendeiros, com o intuito de obterem ainda mais lucros, e de acordo com o sociólogo polonês Zigmunt Bauman, os indivíduos "líquidos" estão preocupados em buscar o prazer individual, abdicando a concepção de bem-estar da coletividade, hodiernamente a sociedade está sendo reida cada vez em valores de terra, cuja concepções com ideias de concorrência.       Por conseguinte, a luta pelo território, tornou-se um problema cultivado pelas relações de poder, sensibilizando à convivência desses povos indígenas, aquele que colaborou na formação do estado. Com isso, acaba ferindo à sua própria formação histórica-cultural, ao impedir os indígenas de possuir os mesmos direitos que o indivíduo urbano, sabe-se que ambos são cidadãos de acordo com a constituição.       Portanto, diante dos argumentos abordados, a fim de uma melhor garantia de segurança e da proteção das propriedades indígenas. Cabe ao Poder Público, juntamente a sociedade, colocar leis em prática leis já existente, a partir de abordar mais o assunto em escolas, faculdades e empresas, visando em garantir que a Lei n°5.371 seja cumprida. E assim, manter sua imagem de forma imperecível criada no Romantismo.