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Enviada em: 23/05/2019

A questão do indígena no Brasil contemporâneo não é uma problemática exclusivamente atual. No século XVI, Brasil colônia, o processo de aculturação e a expansão lusitana na Ámerica portuguesa acabou definidamente com os costumes e o bem-estar dos nativos que viviam naquele local. Entretanto, tal barbárie de aculturação religiosa não acontece mais, porém o agronegócio e o preconceito ainda estão presentes. Nesse sentido, subterfúgios devem ser encontrados para resolver o problema iminente.             Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos indivíduos direito à segurança e bem-estar social. Contudo, com o amplo avanço da agricultura e da pecuária, muitos nativos estão perdendo seu habitat, por meio da grande expansão de terras e da violência que estão sofrendo pelo agronegócio. Segundo a Funai, o Brasil é líder disparado no genocídio de índios na Ámerica Latina. Portanto, a ineficaz lei demarcação de terra indígena acompanhada com a negligência do governo em relação a segurança do índio são fatores que beneficiam o avanço do agronegócio que posteriormente acarreta-se na violência e perseguições de milhares de nativos brasileiros.       Outrossim, é nítido o preconceito referente ao indígena na sociedade contemporânea, porque o brasileiro é ensinado desde pequeno a ter uma visão eurocêntrica do nativo, ao invés de ter uma visão nativa e europeia da história do Brasil conforme proposta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) de 1996. Logo, o nativo só é lembrado no dia do índio ou quando é cobrado em determinados exames de vestibulares, ou seja, a falta da visão indígena na população em ver o nativo como cidadão brasileiro acarreta-se no preconceito, devido eles serem diferente da população e como Gilberto Melo diz: “ Aquele que é diferente, é visto como louco pela sociedade padronizada”.     Indubitavelmente, medidas devem ser encontradas para reverter a problemática questão do índio no país. Cabe ao Ministério da Educação criar palestras públicas e aulas diferenciadas nas escolas com a didática indígena no Brasil, por meio de professores nativos, para que a população passe a respeitar o nativo e ver ele como cidadão. É necessário que o Poder Legislativo modicar a lei de demarcação de terras, com punições mais severas para os latifundiários que ousar descumprir a lei. Desse modo, as terras indígenas serão menos invadidas e cada vez mais eles vão ser respeitados pela população.