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Enviada em: 29/05/2019

A primeira fase do Romantismo–corrente literária do séc. XIX-, foi constituída pelo indianismo, cuja ideia estabelecia a imagem do índio como herói nacional. Entretanto, atualmente, no Brasil, há diariamente a desapropriação de terras dedicadas às tribos em prol do comércio agrícola e, consequentemente, cada vez mais o indígena perde a sua identidade cultural, corroborando com o processo de aculturação.  Em primeira instância, é importante destacar que de acordo com o IBGE, o Brasil é o país que mais desmata no mundo. Dentre os fatores apresentados, a agricultura está no topo da lista. Nessa perspectiva, grandes latifundiários retiram forçadamente tribos em prol da expansão agrícola comercial. Assim, torna-se evidente que há a má manutenção e fiscalização das terras consagradas como patrimônio da União, que, por objetivo, dever-se-ia preservar a sociedade indígena e a sua cultura. Paralelamente, ocorre a aculturação indígena, que, por definição, é a interpenetração de culturas em decorrência da globalização. Nesse viés, cada vez mais há a homogenização da cultura mundial, corroborando com o processo de perca da identidade nativa, distanciando diariamente com hábitos e culturas locais. Ademais, é importante salientar que o preconceito contra os índios fomenta a desvinculação de sua cultura primordial devido a algum constrangimento ou inferiorização em virtude da incultura de parte da população.  Diante do exposto, é imprescindível que o índio seja visto novamente como herói nacional. Para isso, a Fundação Nacional do Índio, junto as instituições ensino deve promover semanas culturais indígenas, com palestras e, somado a isso, a organização de uma feira das tribos. Nesse sentido, cada turma deverá pesquisar e entender determinado grupo nativo, levando o conhecimento a todos-tal como o dialeto, vestimentas e alimentação. Combatendo, assim, o esquecimento das tribos e, simultaneamente, alavancando o processo de identidade cultural.