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Enviada em: 29/07/2019

Desde quando os estrangeiros aportaram pela primeira vez no litoral brasileiro, houvera exploração indígena. Hoje, eles ainda sofrem com os vestígios deixados pela exploração, e por conseguinte, a escassa preocupação governamental que é visivelmente aceita e pouco questionada.    É de saber  da sociedade, que os indígenas vêm, de tempos em tempos, perdendo seus territórios, consequentemente, provocando a redução de seus direitos. Na educação, por exemplo, tais não obtém êxito. Falta de material didático, infraestrutura, corpo docente efetivo, o que diminuem ainda mais as chances de melhorias. Válido destacar também o número de vagas ofertadas no sistema educacional de cotas, que são ridiculamente baixas.    Durante séculos, tentou-se uniformizar a educação a partir de um currículo imposto, que visava tirar o índio da condição de índio, fazendo-o abdicar de sua língua, crenças e costumes. A educação, por diversas vezes, foi utilizada pelo Estado contra esses povos. E, a falta de representatividade destes, ainda é um problema longe de ser resolvido.   Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver os múltiplos impasses. A Lei das Diretrizes (LDB), garantiu o direito a educação multicultural, específicas para cada grupo indígena. Apesar de avanço legal, ainda há um enorme caminho para uma educação de qualidade, que contemple a diversidade populacional existente. Com isso, faz-se necessário, por meio do Ministério da Educação, orgão do Governo Federal, a garantia não apenas do direito a terra, pois como diz Rosely Sayão: "Educar é apresentar a vida e não dizer como viver.", e sendo assim, garantir a preservação da organização social e linguística, além das tradições de cada um.