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Enviada em: 07/06/2019

A partir da colonização do Brasil no século XVI,o índio foi posto a séries de atrocidades que reduziram sua população de cinco milhões para apenas 450 mil nativos.Mesmo na modernidade, observa-se que o povo mais antigo a habitar o país sofre hostilidades de brasileiros que não pertencem às etnias indígenas,além de que precisa lutar,principalmente,para preservar suas terras.Com efeito, ressalta-se que o preconceito advindo do contexto histórico e a impunidade corroboram essa questão.     Primeiramente,verifica-se que a intolerância para com os índios é perpetuada no imaginário popular desde o período colonial.Padre José de Anchieta,importante nome da literatura jesuítica dessa fase, dedicou-se integramente à proteção dos índios e livre transição de culturas, diferentemente de muitos catequizadores que à força tentavam civilizá-los aos moldes europeus.Hodiernamente,percebe-se o mesmo preconceito nos discursos de políticos contra à demarcação de terras e no julgamento de várias pessoas que chamam os nativos de preguiçosos ou primitivos.Ademais,esse ponto de vista se persiste pela falta de conhecimento e conscientização social decorrentes dá má formação educacional a despeito da valorização da cultura indígena, os quais distanciam dos ideais de Padre Anchieta.     Outrossim,a Constituição Cidadã de 1988 profere a demarcação das terras indígenas,todavia,os direitos inclusos são descumpridos por interesses do agronegócio,setor mineral e energético que utilizam dos terrenos para efetuar seus projetos.Desse modo,os índios habitantes precisam ser expulsos, às vezes de forma violenta,e muitos, que não possuem condições de se sustentar,vão viver  em beiras de estradas.Portanto,constata-se que a falta de medidas punitivas para os infratores da lei constitucional é um agrante,assim,torna-se imprescindível que o Estado revise esses dilemas e estabeleça providências que ampliem o cumprimento do estatuto.      Destarte,é inescusável reverter a situação dos índios cujos direitos são negligenciados.Diante disso, o Poder Legislativo deve,a fim de punir os apropriadores ilegais dos terrenos indígena, criar uma emenda mais severa a qual,em consonância, será executada e terá seu cumprimento fiscalizado pela FUNAI(órgão indigenista).Além disso,o Ministério da Educação pode propiciar o ensino de valorização nativa nas escolas,por meio de professores peritos no assunto,com o intuito de instigar o respeito a cultura indígena e não perpetuar os erros do passado.