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Enviada em: 16/06/2019

Entre 1500 e 2019    Desde 1500, com a chegada dos portugueses ao Brasil, criou-se um pensamento pejorativo em relação aos índios, exemplo disso veio com a missão jesuíta que tinha como objetivo, e acreditavam, em uma educação às sociedades indígenas, pois eram vistas como crianças em formação.Contudo, apesar de 519 passarem ainda se encontra um comportamento do Estado distante ao presente. Sendo assim, o índio no Brasil contemporâneo é visto de forma análoga ao da colonização, colocando-os como inferiores perante a matéria-prima e a sociedade dita ''moderna".     Desse modo, em análise a esse pensamento preconceituoso, encontra-se o porque dos índios perderem suas terras e não serem assegurados de seus direitos já constituídos pelo Estado. Segundo dados do IBGE, 42,3% dos indígenas estão fora de suas terras em virtude da exploração de recursos naturais e do avanço da agropecuária. Com isso, revela-se o quanto o Estado herdou do pensamento colonial à maneira que trata os primeiros habitantes desse território, e como estes são privados de exercer a sua cultura e tradições.       Faz-se mister, salientar, que além do conflito de interesses por terra, a ideia de que as sociedades indígenas devam permanecer no "passado" e excluídas de qualquer contato externo afim de "caracterizar" e confirmar a sua identidade étnica, é outro impulsionador dessa problemática questão indígena no Brasil. Diante disso, esse "senso comum"  que permeia a sociedade vista como "moderna" em relação a indígena, reflete em um apartheid social, negligenciando qualquer comunicação que o índio possa ter com o restaste do mundo, além desestimular uma tolerância e a conscientizar os  indivíduos sobre preservação da cultura indígena, mas principalmente em colocar o índio a par de seus direitos como cidadão brasileiro.        Portanto, medidas se fazem necessárias para combater a permanência de um comportamento colonizador entre o Estado e os indígenas. Desta forma, o Ministério da Agricultura, agora responsável por essas questões, deva priorizar em uma fiscalização mais intensa e rigorosa nos territórios indígenas através de parcerias  com ONG's e entidades voltadas para a defesa indígena, afim de proteger as terras e atividades indígenas que ainda existam. Além disso, o Ministério da Cidadania necessita alcançar a essas populações que não conhecem os seus direitos como povos indígenas e incentivar juntamente com a mídia a promoção de um convívio entre a cultura indígena e das demais, e assim possa preservar uma relação única entre diferentes cidadãos brasileiros. Só assim poderemos resgatar estes 519 anos perdidos.