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Enviada em: 20/06/2019

Adotada pelas Nações Unidas desde 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa garantir a base do respeito à dignidade Humana. Entretanto, nos dias de hoje com a priorização do capitalismo e uma visão de superioridade na busca de progresso e desenvolvimento, tais garantias, muitas vezes, são afetadas. Diante disso, convém realizar uma análise crítica sobre a questão indígena no território brasileiro.     Primeiramente, é indubitável que a questão agrária é um dos fatores fundamentais para a sobrevivência dos índios e dos agricultores. No entanto, é lamentável que os interesses econômicos de corporações extrativistas acentuem o surgimento de conflitos por disputas de terras. Sob esse viés, é inaceitável que, em um Estado possuidor de uma Constituição fundada nos ideais de igualdade, liberdade e fraternidade, não seja capaz de atestar proteção e assegurar menores riscos a subsistência de um grupo étnico.     Concomitante a essa dimensão de ameaça social, é inegável a urgência necessidade de extinguir todo comportamento etnocêntrico em relação a uma cultura singular. Segundo o jornal O Globo, nos anos de 1500 viviam aproximadamente 5 milhões de índios no Brasil, hoje eles representam apenas 0,4% da população. Logo, é evidente que um pensamento arcaico e preconceituoso contribui, infelizmente, para a redução de uma população e até mesmo no aniquilamento dessa comunidade.     Destarte, portanto, que o Ministério da Agricultura deve efetivar os direitos básicos negligenciados aos povos indígenas, por meio da promoção de suas políticas públicas, com a delimitação e identificação de suas reservas de forma mais eficiente, juntamente com o auxílio das escolas podem-se realizar debates, rodas de conversas e palestras, com o intuito de eliminar todo preconceito e orientar sobre a importância indígena na formação e identidade dos brasileiros. Espera-se, com isso, estabilizar o decréscimo e aflorar a expansão dos povos nativos no Brasil.