Materiais:
Enviada em: 26/06/2019

Na obra “O triste fim de Policarpo Quaresma”, de Lima Barreto o protagonista, Policarpo, evidencia a importância da cultura brasileira, principalmente a indígena, propondo a utilização nacional da língua tupí. No entanto, hodiernamente, a realidade visível no Brasil é um tanto quanto distinta em relação aos aborígenes, que sofrem diariamente com a demarcação de suas propriedades e com o preconceito racial.    A princípio, é relevante realçar a dificuldade que os nativos encontram para conseguirem demarcar seu espaço, o qual é extremamente necessário à prática de suas atividades culturais. O principal desafio se deve a disputa territorial com os fazendeiros e garimpeiros, que desejam desfrutar das terras para ampliar seu cultivo e extrair recursos. Apesar de leis, os mesmos arbitram por praticar o ato ilegalmente no território demarcado, afetando o desenvolvimento nativo.   Ademais, o preconceito desatino aflinge ainda mais os autóctones. Segundo a FUNAI, Fundação Nacional do Índio, apenas 0,4% da população brasileira é indígena. No entanto, vale relembrar que durante o período colonial os aborígenes eram predominantes no país, ficando, assim, visível o genocídio praticado devido uma diferença racial. Deste modo, se torna insegura a pratica nativa de seus costumes e tradições.    De acordo com René Descartes: “Não existem métodos fáceis para resolver problemas difícies.” Logo, é viável que a FUNAI juntamente a Polícia Federal proteja os territórios indígenas, por meio de fiscalizações constantes e o Ministério da Educação inclemente a rede educacional a importância nacional do nativo, por meio de dinâmicas com os alunos e aulas de história. Para que assim, a população brasileira se aproxime da realidade imposta por Policarpo Quaresma, de grande relevância aos artóctones.