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Enviada em: 29/06/2019

Na primeira fase do romantismo no Brasil, José de Alencar destaca em sua obra Peri, índio, como bom selvagem, corajoso, forte, guerreiro, e um excelente líder. Na contemporaneidade, o índio é visto como representação de pobreza, fraqueza e mazela devido ao capitalismo exacerbado, e ao comportamento das escolas perante o assunto.       Inicialmente, é indubitável que a majoritária sociedade hodierna, tem se tornado ascendente ao egocentrismo devido as imposições feitas pelo acervo moderno. Um espelho disso, é a aprovação da PEC 215 (Proposta de Emenda Constitucional), que transfere do executivo para o Legislativo a demarcação de terras indígenas, pondo esses em um cenário desconfortável, pois deixou de ser domínio da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e passou a ser das bancadas ruralistas, que tem forte interesses em terras.        Ademais, é questionável se as escolas estão cumprindo o papel de explanar o assunto da história e cultura dos povos indígenas de maneira eficiente, como dita a lei 11.645. Seguindo essa ideia, por que a sociedade atual está tão egocêntrica? Vale concluir que as escolas não estão plantando laços sociais entre culturas diferentes, desse modo, criam apenas pessoas capazes preocupadas de passar em vestibulares para serem bem sucedidas.        Portanto, medidas são necessárias para deliberar esse preconceito com os índios. Desse modo, o MEC (Ministério da Educação) deve promover a inclusão do estudo à cultura e história indígena nas escolas com carga horária a ser cumprida, por meio de visitas às aldeias, leituras em livros, trabalhos socioculturais. Tendo progresso feito por um professor especializado na área de história e outro de sociologia, com ênfase em povos indígenas,  fazendo-se cumprir a lei 11.645 em todos os níveis de ensino, com a finalidade de aproximar os estudantes de pessoas com culturas diferentes. Posterior a isso, decorrente de processos futuros, a sociedade poderá desfrutar do repeito pleno.