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Enviada em: 07/07/2019

O heroísmo perdido       Na escola literária modernista, há uma valorização da figura do índio, pois este é retratado como o verdadeiro herói nacional pelos escritores daquele período. No entanto, hodiernamente, o indígena é depreciado no território nacional e não tem seus costumes respeitados. Diante dessa perspectiva, analisa-se a desapropriação das terras dos nativos, além da violência que enfrentam na contemporaneidade.       Nesse contexto, segundo o artigo 231 da Constituição Federal de 1988 é garantido ao índio a ocupação das terras que tradicionalmente habitam, e compete à União demarcá-las. Em outras palavras, é um dever estatal assegurar o direito dos indígenas em habitar suas propriedades, manifestar suas crenças e preservar sua língua, uma vez que essa população já sofreu muito no país historicamente. Logo, o Governo tem a obrigação de dar dignidade à população nativa, visto que este é o único meio de garantir a soberania da cidadania dessa população no Brasil.       Além disso, identifica-se o massacre que os índios tem sofrido em território nacional, devido a disputas territoriais com grandes latifundiários que acabam por matar a sangue frio essa população. Dessa forma, conforme o relatório Violência contra os Povos Indígenas no Brasil cerca de 1071 índios foram assassinados no ano de 2017, o que remonta um cenário sangrento dessa gente. Desse modo, a população indígena cada dia mais sofre com a dizimação de sua etnia, e assim luta para sobreviver ao caráter assassino de seus adversários.       Destarte, medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. Portanto, cabe ao Governo Federal assegurar a posse das terras indígenas por meio da fiscalização dessas áreas, no intuito de impedir que esses lugares sejam tomados por latifundiários. Ademais, compete a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) a garantia de segurança à população indígena, por intermédio da proteção militar nessas regiões, para que assim possa ser impedido o assassinato dessa etnia no país. A partir dessas práticas, será possível valorizar a figura do índio no Brasil, assim como foi feito no período da literatura modernista.