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Enviada em: 10/07/2019

No livro "Triste Fim de Policarpo Quaresma", do Lima Barreto, o protagonista tenta tornar a língua Tupi como língua mãe do Brasil, entretanto ele fracassa e concomitantemente é ridicularizado. No hodierno, nota-se, que tal como é observado no livro, a cultura indígena não é corretamente valorizada sendo que também apresenta riscos de perder suas terras já demarcadas, assim necessita-se da abordagem governamental para solucionar essa problemática.    Nesse contexto, é válido destacar que o processo colonizador do Brasil impôs uma aculturação ao povo indígena, esses foram escravizados e catequizados pelo europeu. Dessa forma, no Brasil atual, tenta-se valorizar essa nação, porém, de forma errada, exemplifica-se tal fato pela comemoração ao dia do índio com fantasias e práticas consideradas ofensivas pelos nativos. Por conseguinte, o artista indígena Katú Mirim iniciou uma campanha nas redes sociais, "índionãoéfantasia", por considerar o uso de fantasias preconceituoso.   Ademais, observa-se que os índios correm o risco de perder terras já demarcadas, visto que a PEC 215, que visa transferir o poder de terras para o Congresso Nacional, já foi aprovada pela Comissão Especial e segue para ser votada no Plenário da Câmara. Consequentemente, a bancada ruralista apresentaria maior influência nas demarcações e, os índios, apenas com o apoio da Funai (Fundação Nacional do Índio), não conseguiriam proteger suas terras, perdendo-as.    Destarte, é necessário que o Ministério da Educação promova nas escolas, por meio da associação com os poderes midiáticos, campanhas e palestras em prol da amostragem da verdadeira cultura indígena. É importante, nesse caso, a presença de índios para validar o ensino. Também é válido que o governo e o Ministério da Agricultura fortaleça o poder da Funai, através da participação dessa nas demarcações de terras com o poder de decisão final. Dessa maneira, será possível harmonizar a relação social para com os índios valorizando-os corretamente.