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Enviada em: 12/07/2019

É inegável que o Brasil sofre com o preconceito indígena desde o século XVI quando os europeus chegaram no país, impondo a sua vontade e instaurando o mito de que o índio é preguiçoso e pouco intelectual, e isso levou a uma população vulnerável aos atos de violência em suas terras e à sua pouca inclusão na sociedade.Sobre essa temática,cabe analisar sua questão na sociedade. Em primeiro plano, é notório que essa minoria da população sofre com constantes ataques às suas terras ou reservas, visto que os autores desses ataques são grandes latifundiários que têm como objetivo a exploração dos recursos dos solos ou até mesmo usar a mão de obra escrava dos índios.Segundo o site de notícias G1, em 2016, houve um aumento de 7% nos relatos de violência contra indígenas na região do norte do amazonas, relacionados a questões agropecuárias de fazendeiros locais,e isso evidencia que essa parcela da população fica exposta facilmente aos abusos e atos violentos. Ademais, outro fator com que leva ao preconceito contra os indígenas é o de que são ''burros '' ou inúteis, o que fomenta o mito é a pouca escolarização de que essa parte da população possui.De acordo com o G1, em 2017, cerca de 6% das vagas ocupadas nas universidades federais são de pessoas que pertencem a essa minoria étnica, e isso demonstra que o mito da natureza do índio é persistente em pleno século XXI, uma vez que esse número é ínfimo quando comparado ao de alunos caucasianos. Portanto, é notório que esses impasses que fomentam esse preconceito contra essa minoria deve ser mitigada.O governo, por meio do Ministério da Educação, deve disponibilizar mais vagas para os indígenas nas instituições de ensino superior a fim de oferecer mais oportunidades para a sua inserção na sociedade e quebrar o mito de serem pouco capacitados intelectualmente.Outrossim, o Ministério da Fazenda, deve fiscalizar e multar possíveis fazendeiros que representam ameaça ao território indígena para que os índices de violência e exploração dos mesmos diminuam.