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Enviada em: 10/08/2019

"O importante não é viver, mas viver bem." Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa a da própria existência. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade para os indivíduos das populações indígenas que são os diariamente afetados pela violência. Com isso, ao invés de agir para tentar aproximar a realidade descrita por Platão das vivenciadas por essas pessoas, a negligência governamental e a desvalorização dos povos nativos contribuem para a situação atual.     Primeiramente, é importante citar que a elaboração da Constituição Federal, há 30 anos, foi baseada no sonho de bem-estar social para todos os indivíduos, incluindo os índios. No entanto, é notório que o Poder Público não cumpre seu papel enquanto agente fornecedor de direitos mínimos, uma vez que o número de mortes e preconceitos voltados à essa população só aumenta. Dessa maneira, percebe-se que essa inaceitável questão de vulnerabilidade social configura, não só um irrespeito colossal, mas também uma desvalorização comunal. Logo, deve ser modificada em todo território nacional.     Outrossim, vale ressaltar que o desconhecimento da população acerca dos costumes indígenas. Eventualmente, os nativos têm sofrido exclusão e preconceito, causados pela desvalorização de culturas diferentes e pela ausência de empatia. Com isso, é como se os nativos vivessem em uma sociedade dentro da outra no Brasil e enfrentam desafios que alimentam o preconceito e a exclusão social. Paralelamente, pode ser citado a história do apinajé Oscar Fernandes que teve seu nome original (Wanhme) não aceito no cartório brasileiro. Com base nisso, o desrespeito à população indígena é prejudicial à ordem social e, por conseguinte, torna-se contestável quando executado.    Portanto, são necessárias medidas para resolver o impasse do preconceito e da não elaboração da Constituição. Para que os povos indígenas sejam respeitados cada vez mais, urge que o Ministério da Educação promova palestras, por meio da ministração delas por povos nativos. Ademais, essas palestras devem ser apresentadas para alunos do ensino fundamental até o ensino médio, de forma que haja uma adaptação conforme a faixa etária. Além disso, o Poder Executivo deve investir em fiscalização nas demarcações das terras indígenas, dando aos mesmos o direito de viverem em paz com seus direitos impostos pela Constituição. Assim será possível um maior respeito aos índios.