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Enviada em: 24/07/2019

Em 1500, com a chegada dos portugueses no território brasileiro, os povos índígenas já apresentavam uma organização social muito bem definida, com tribos de culturas diferentes e código línguistico distintos. No entanto, a ganância e o instinto de domínio do "português" contribuiu para o retalhamento da autonomia desses povos. Nos dias de hoje, percebe-se que muitos indígenas ainda presenciam a ameaça ao reconhecimento da sua autonomia e  o direito a propiedade.   A priori, é necessário citar que dados do IBJE informam que por volta de 1500, haviam cerca de 5 milhões de "nativos" no Brasil. Contudo, nos dias de hoje, o mesmo ìndice caiu mais que 80% (IBJE), ou seja, há menos que 1 milhão de povos ìndigenas no país, fatos que comprovam os efeitos da colonização e consequentemente exploração dos povos ìndigenas.  Por outro lado, a constituição de 1988 reconhece os povos originários e seus direitos, segundo a lei, eles possuem pleno domínio sobre seus territórios, por exemplo. Porém, parte desses povos habitam nas cidades, e, é muito frequente a ocorrência de conflitos que ameaçam a cidadania; por um lado, os envolvidos no agronegócio retiram cada vez mais a posse de terra, por outro, uma parcela da população demonstram preconceito social sobre as culturas desses indivíduos.  Diante dos fatos supracitados, percebe-se que os povos ìndigenas necessitam de uma acão eficaz no que tange a legitimidade da  autonomia e reconhecimento dos seus direitos. Assim, é evidente a necessidade de uma intervenção do Funai e do Ministério Público. Esses órgãos devem agilizar a demarcação de terras, de forma a tratar a causa como prioridade ,para  evitar a apropiação de bens ìndigenas para fins capitalistas. Evidentemente essa medida aumentará o senso de acolhimento social. Além disso, as escolas devem inserir na grade curricular conteúdos que abordem a história e participação ìndigena no Brasil. Desta forma a cultura e os costumes desses povos deixarão de ser ameaçados como foram desde o início da colonização.