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Enviada em: 17/11/2018

No papel, o Brasil é um exemplo extraordinário, quando se trata de educação inclusiva, a qual é garantida pela Constituição Cidadã, Lei Brasileira da Inclusão (LBI), Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) que possui força de Emenda Constitucional, entre outros diplomas legislativos específicos.      No entanto, estudo realizado pela revista Nova Escola, mostra que o cenário é outro completamente diferente, e que algo precisa mudar.      Esta pesquisa prova em números abaixo do esperado, as seguintes defasagens, as quais impedem a cessibilidade nas escolas brasileiras: apenas 30% delas possuem salas com atendimento especializado; somente 3% dispõem de elevadores; só 4% possuem sinalização em braile nos ambientes. E mais, o quadro negro não é acessível ao cadeirante professor que precisa lecionar; as escadas não têm corrimões dos dois lados; os banheiros não têm barras de apoio ao lado do vaso, entre outros problemas detectados.   Portanto, todo aquele direito epigrafado de início pelo Poder Legislativo, precisa ser urgentemente colocado em prática pelo Poder Público Administrativo, não ficando só expresso na legislação, e também na própria fala das Pessoas com Deficiência (PCD), a sociedade não deve olhá-las com piedade, como se fossem coitadinhas, e sim, como alguém que possui apenas uma diferença física que não as impedem de exercerem seus direitos em plenitude.