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Enviada em: 19/11/2018

Desde a publicação do artigo 208 da Constituição Brasileira,em 1988, fica garantido aos deficientes a frequentar uma escola da rede regular de ensino. A partir disso, o número de alunos com deficiência a frequentar uma escola normal aumentou muito , porém esses dados poderiam ser ainda maiores se as realidades tanto físicas quanto pedagógicas das escolas brasileiras fossem melhores.       Antigamente, quando as pessoas deficientes começavam a frequentar o ensino básico,eram tratadas com uma enorme desigualdade e inferioridade , por isso eram matriculadas em escolas especializadas para esses fins , como por exemplo a APAE , dessa forma eles não tinham acesso a convivência com outras crianças comuns , o que dificultava ainda mais a sua inserção na sociedade . Isso ainda acontece muito nos dias atuais , devido a cultura arcaica e antiquada da população por acreditar que o ensino deve ser separado e que um aluno especial supostamente atrapalha o ensino dos demais .        A partir da publicação da Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência , todas as escolas tecnicamente teriam que ser inclusivas , mas isso só acontece no papel , pois na prática ainda muitas escolas não aceitam matricular alunos especiais por considerarem um incômodo, e as que aceitam cobram taxas adicionais por isso . De modo geral , as escolas em sua maioria não possuem uma estrutura física adequada , como a falta de sinalizações para cegos e rampas ou elevadores para cadeirantes , além de uma equipe especializada para lidar com os alunos especiais , o que as tornam não inclusivas .        O Brasil tem ótimos projetos e leis para que todos tenham acesso a educação de qualidade , dessa forma é preciso que elas sejam executadas e cumpridas através de uma fiscalização mais intensa dos órgãos públicos. Além disso, é necessário um maior investimento financeiro nas escolas públicas e campanhas de incentivo as escolas privadas para que todas se adequem as necessidades de acessibilidade exigidas o mais rápido possível.