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Enviada em: 03/08/2017

No que se refere à educação inclusiva no Brasil, pode-se perceber que, apesar dos avanços, muito precisa ser feito. Se, por um lado, o país teve um grande progresso legislativo; por outro, não há inclusão plena no sistema educacional brasileiro.      Segundo Aristóteles, o homem é um ser social. Nesse viés, é possível afirmar que o Estado brasileiro optou, de forma correta, pelo fim da diferenciação entre ensino regular e especial. Hoje existe somente o ensino regular. Tal medida favorece a integração entre os alunos e ensina-os a lidar com as diferenças; pois, na política inclusiva, a educação ocorre num mesmo contexto escolar, ao mesmo tempo e com respeito às particularidades individuais dos estudantes. Isso obedece a preceitos presentes na Magna Carta.      Apesar disso, não obstante as conquistas alcançadas, pode-se afirmar que muitos desafios ainda devem ser vencidos. Faltam, em muitas escolas, condições estruturais para uma inclusão efetiva. Faltam recursos pedagógicos especiais nas salas de aula de muitas escolas, além de carência em infraestrutura predial e falta de treinamento adequado não só para os docentes como também para os demais profissionais nas escolas. Segundo Enicéia Gonçalves, ex-presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE), em muitas escolas, os alunos-alvo da educação especial não desempenham qualquer atividade durante o horário de aula.      Ante o exposto, verificam-se progressos na Escola Inclusiva no Brasil. Contudo, é evidente a necessidade da evolução no sistema. Nesse sentido, é necessário que o Estado melhore a formação dos docentes, através de um currículo básico de educação inclusiva. As escolas podem, também, adotar um segundo professor e monitores na sala de aula a fim de atender melhor as necessidades individuais dos alunos. De acordo com escritora Helen Keller, o resultado mais sublime da educação é a tolerância.