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Enviada em: 12/07/2017

É lamentável saber que o pluralismo fenotípico brasileiro não é respeitado em pleno século XXI. Carácteres que explicitam o diverso individual e que contribui para o preconceito e a pouca inclusão social dos alunos com necessidades especiais em escolas regulares nacionais, seja essa exclu- são devido ao preconceito cultural, seja essa marginalização ocasionada pela falta de infraestrutura e de hospitalidade escolar ao aluno com deficiência. Situações que infelizmente não colaboram para uma efetiva igualdade de oportunidade e de desenvolvimento, inerentes ao homem.        Na verdade, a educação brasileira ainda é conservadora, julgando o aluno com limitação física, sensorial ou cognitiva como incapaz de acompanhar as aulas em colégios regulares. Preconceito cultural esse tanto arcaico quanto descabido. Arcaico por esses jovens não terem oportunidade de demostrar  que são capazes de cumprir tarefas, como na Roma Antiga, em que nobres e plebeus podiam sacrificar os filhos que nasciam com deficiência. Preconceito descabido por haver belas obras feitas por Aleijadinho, competente arquiteto e ornamentista do barroco brasileiro.  A diversidade fenotípica deve ser respeitada. Além do preconceito inclusivo, a falta de infraestrutura, de metodologia, de material didático e de professores de apoio nas escolas regulares, lamentavelmente, contribui com a marginalização e a não inclusão desse aluno no convívio de outros colegas "não especiais". É preciso reconhecer que os estudantes são diferentes e singulares entre si, e necessitam ser atendidos de acordo com a própria especificidade. Em Atenas, Aristóteles advertia que tratar os desiguais de maneira igual constitui-se em injustiça.  Faz-se necessário uma mudança educacional cultural no país. Mudança essa promovida por autoridades competentes junto à sociedade, as APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), conscientizando a todos com palestras e cartazes nas escolas da necessidade de uma inclusão efetiva. Além de acessibilizar uma infraestrutura e uma didática particulari-   zada  subsidiada pelas prefeituras. Assim, a inclusão escolar melhorará.