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Enviada em: 26/07/2017

O ensino gratuito brasileiro vem sofrendo transformações há alguns anos, as quais visam a adaptação e a reinvenção desse sistema. Nesse contexto, a extinção do paralelo educação regular ou educação especial é considerada um dos avanços que equiparam as políticas brasileiras àquelas existentes em países desenvolvidos, como os Estados Unidos. Todavia, muitas instituições de ensino ainda não estão preparadas para a recepção de alunos portadores de deficiência, pois são dotadas de problemas pedagógicos ou de infraestrutura.        Desse modo, a carência de acessibilidade nos projetos arquitetônicos das instituições da rede pública é um dos principais impasses, bem como a não disponibilização de profissionais especializados, como psicopedagogos, psicólogos e tutores, imprescindíveis para o acompanhamento desses alunos. Ademais, a formação dos docentes, muitas vezes não fornece bases adequadas para a transmissão do conhecimento sob outras circunstâncias, como por meio de dispositivos tecnológicos, por tratar-se de um tópico recente discutido pela mídia e pelos colégios. Esses fatores fazem com que a integração da criança à sociedade torne-se um processo existente, porém, ineficiente.         Portanto, é inegável que a integração por meio da inclusão escolar faz-se necessária, pois beneficia a todos os estudantes. Os portadores de deficiência adquirem experiência e podem tornar-se melhor preparados para os impasses da vida adulta, além de demonstrar melhorada aprendizagem através do convívio com outros alunos. A escola, além de ajudar as crianças e adolescentes a tornarem-se economicamente ativos, proporciona experiências de convívio diversificado, além de desenvolver sentimentos como a compreensão.        De acordo com os fatores acima citados, é de fundamental importância que a escola possua potencial para acolher os educandos em sua singularidade. Cabe ao Governo Estadual fornecer o capital que deve ser aplicado na reforma dos prédios, além do investimento no uso de dispositivos tecnológicos, que facilitaria a aprendizagem de deficientes auditivos e visuais. Ademais, as instituições de Ensino Superior, com uma introdução de disciplinas como didática especial nos cursos de licenciatura e pedagogia, contribuiriam também para a formação de profissionais capazes de ensinar e compreender jovens deficientes.