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Enviada em: 26/07/2017

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com deficiência estabeleceu parâmetros quanto ao fim do ensino especial com o objetivo de incluir e melhorar a educação àqueles que mais necessitam. No entanto, por conta da má administração e da ausência de fiscalização, o Estado se demonstra incapaz de promover tal inserção e acessibilidade, uma vez que são ONGs (Organizações Não Governamentais) que, em parcerias com empresas privadas, proporcionam uma melhor educação e qualidade de vidas a essas pessoas.    Primeiramente, há de se analisar também as situações em que se encontram as escolas brasileiras, com salas lotadas, em média com 40 alunos cada, falta de materiais necessários para um melhor aprendizado, como computadores e vídeos-projetor, e carência de profissionais especializados para lidarem com diferentes tipos de problemas, sejam eles físicos ou mentais. Dessa forma, não existem possibilidades de se educar e preparar para o mercado de trabalho pessoas que necessitam de maiores atenções em meios anteriormente citados.   Em segundo lugar, a integração forçada, isto é, feita a qualquer custo, sem antes ponderar as reais consequências dessa atitude, pode trazer práticas desagradáveis a educandos e professores. Dentre elas, o bullying, muito frequente em instituições de ensino, que pode afetar os deficientes, tornando a inclusão um processo traumatizante, com graves consequências futuras, como o isolamento e a depressão; e a mudança repentina de grade curricular, que pode trazer problemas de adaptação por parte do estudante.     Por fim, a inclusão social deve ocorrer, porém de maneira mais gradativa. Assim, aos Governos Estaduais, a construção de novos colégios deve ser imediata, com o intuito de se diminuir a superlotação encontrada em todo o país. Além disso, a exigência de trabalhadores qualificados por parte do Governo do Estado e de Prefeituras se faz necessária a partir de novas contratações, para que a experiência de transição seja agradável tanto para o professor quanto para o aluno. Ademais, o fornecimento de materiais como jogos e bolas, com a intenção de instruir e melhorar o aprendizado, pode ser disponibilizado pela própria população, por meio de doações.