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Enviada em: 29/10/2017

Inclusão ainda longe de ser alcançada.   Os deficientes brasileiros estão, por lei, com a inclusão garantida nas escolas de todo o país, entretanto a realidade vivenciada por eles mostra que essa integração está longe de ser alcançada. Segundo um Censo Escolar feito pelo Ministério da Educação (MEC) mostra que dos mais de 50 mil deficientes matriculados em 2010 pouco mais de 24 mil, apenas, entraram no ensino médio. Em vista disto, compreende-se fatores como condições oferecidas pelas escolas e sociais como mais culpados.   Em primeiro plano, é importante destacar que apesar da inclusão de pessoas com deficiências nas escolas serem obrigatórias por lei, as estruturas escolares brasileiras não possuem ainda a capacidade de verdadeiramente proporcionar às pessoas com dificuldades um verdadeiro acesso. É notável a falta de rampas para cadeirantes ou de material em braile para deficientes visuais, como alguns dos exemplos de obstáculos enfrentados por pessoas com necessidades especiais ingressadas no ensino regular, fato que acaba por resultar no abandono por parte dos mesmos, visto que apenas 5% dos deficientes matriculados em 2010 chegaram ao ensino médio, segundo o MEC. Desta forma, observa-se a legislação brasileira buscando garantir uma igualdade para as pessoas com deficiência, porém, a realidade das escolas brasileira a torna distante de ser obtida.   Outrossim, não se exclui a dificuldade enfrentada pelos professores na forma de lidar com os métodos de ensino a deficientes. Ora, o Brasil não possui cursos preparatórios que ofereçam aos educadores a capacitação adequada para, de fato, incluir os portadores de necessidades especiais em todas as atividades escolares o que torna o aprendizado dos mesmos, comprometido. Em adição, a estrutura sociedade brasileira sempre possibilitou a descriminalização dos deficientes, os marginalizando e  os privando de sua liberdade e, é dessa forma que os outros estudantes tratam os colegas portadores de necessidades especiais em muito dos casos, excluindo-os de suas atividades ou caçoando de suas deficiências, mostrando a inclusão ainda muito longe de ser alcançada.    Concebe-se, portanto, que a inclusão das pessoas com necessidades especias não carece apenas de leis que as tornem obrigatória, mas sim de mudanças no conceito escolar e social. Para tanto, são necessárias reformas nas escolas do de todo país, assim, os Governos Federal e Estadual devem garantir um repasse de verba exclusivos para essa finalidade, para que haja a inclusão ambiental dos deficientes. Além disso, devem ser criados programas de treinamentos junto ao curso de pedagogia, com o intuito de orientar os professores a como em prática teorias que garantam o ensino de pessoas com necessidades especiais, somados a campanhas de orientação sobre como tratar os deficientes.