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Enviada em: 12/09/2017

As minorias têm um histórico de sofrerem com a discriminação em decorrência do preconceito que ronda o "diferente". Os deficientes físicos vivem enfrentando dificuldades para se ambientarem, e uma delas é na educação. Com base nisso, foi criada a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiências, em 2015, que garante o acesso à saúde e à educação desses. Porém, esses indivíduos, que no Brasil já são 45 milhões, ainda sofrem com o preconceito e com as estruturas escolares públicas e privadas não adaptadas as suas necessidades e isso é um obstáculo nas vidas desses cidadãos.       É revelante destacar algumas das dificuldades que os deficientes físicos sofrem nas escolas sendo elas inclusivas ou não. Uma delas é o fato de as escolas apenas os aceitarem por causa da lei. Assim, adaptam minimamente as escolas para recebê-los, todavia, eles precisam de um tratamento e de uma estrutura especial para que possam desenvolver junto às outras crianças. Além disso, muitas escolas privadas cobram por serviços extras para que o deficiente físico tenha o atendimento adequado. Ademais, além dos fatores financeiros, essas pessoas, muitas vezes, sofrem com o preconceito por serem diferentes da maioria local. Dessa maneira, a adaptação pode mais demorada e difícil. E como a lei é recente, ainda há muitos degraus em vez de rampas, com isso até a ida ao banheiro pode gerar uma situação constrangedora para o indivíduo.       Essa realidade pode trazer muitas consequências para quem tem necessidades especiais. Um exemplo disso é a exclusão social causada pelo preconceito. Por conseguinte, isso pode impedi-los de levarem uma vida normal. Além disso, essas dificuldades na educação podem estimular a evasão escolar. Assim, esses indivíduos terão mais dificuldades de arranjarem um bom emprego e viverem como um cidadão comum. Ademais, quando colocados juntos com crianças não deficientes, esses terão a sensação que podem ser normais assim como qualquer um. E o preconceito e a exclusão podem gerar depressões e dificuldades de aprendizado e desenvolvimento.       Em suma, depreende-se que que a realidade da educação inclusiva no Brasil é insatisfatória. Para haver melhoras é preciso que o governo fiscalize e puna exemplarmente os infratores da lei que protege os deficientes físicos. Assim, as pessoas passarão a os respeitarem da maneira que merecem. Além disso, as escolas devem aceitá-los e adaptarem suas estruturas para que eles se sintam confortáveis e a fim de que as outras crianças se acostumem com a presença deles, até que isso seja bastante normal e finde o preconceito. Cabe aos meios midiáticos divulgarem sobre a lei para que toda a população tenha a consciência de que é preciso respeitar esses indivíduos. E publicitários devem incluir os deficientes em propagandas a fim de que esses tenham mais visibilidade nacional.