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Enviada em: 04/10/2017

Desde culturas indígenas brasileiras, onde bebês deficientes são mortos pelos pais, à Hitler que também perseguia esse grupo, se observa a rejeição as pessoas portadoras de necessidades especiais. Ainda assim, ao longo das décadas essa mentalidade vem se transformando, principalmente através da educação, na busca por uma maior inclusão.  Primeiramente, é importante lembrar que a segregação de alunos deficientes possui raízes culturais. Onde instituições de ensino eram direcionadas para um único tipo de aluno, o que até os dias atuais dificulta o ingresso de alunos com necessidades em colégios regulares. A falta de estrutura desses locais, a insuficiência de fiscalizações e a demanda financeira que essas adaptações exigem, dificulta o cumprimento da lei 13.146 de inclusão da Pessoa Deficiente.  Todavia, desde 2008 há um aumento no número de alunos deficientes em salas de ensino regular. O que aflora a esperança da inclusão para todos que acreditam na igualdade de direitos promulgada da Constituição de 1988. Esse trabalho é extremamente importante para que assim, crianças e jovens se deparem com novas realidades e aceitem os diferentes tipos de indivíduo.  Fica claro, portanto, a necessidade de medidas para resolver esse impasse. O Ministério da Educação deve capacitar mais, através de cursos, os profissionais de ensino; que haja uma parceria entre capital público e privado para um maior investimento nas estruturas escolares - rampas, locais e materiais adaptados, entre outros - que os agentes das Secretarias Municipais de Educação realizem um maior número de fiscalizações nas escolas e que a mídia ajude nesse processo através de ficções engajadas com representações que desmistifiquem a imagem do deficiente. Talvez assim, superemos a mentalidades dos nossos antepassados.