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Enviada em: 05/11/2017

O papel do governo para o aumento de inclusão nas escolas   Um ambiente inclusivo é aquele capaz de acolher todas as pessoas. Nesse espaço, todos têm as mesmas oportunidades para realizar qualquer tarefa.  Assim, nota-se a sua importância. Apesar disso, observa-se que as escolas públicas brasileiras, em seus Ensinos Fundamental e Médio, não são inclusivas, pois marginalizam quem possui alguma deficiência. Há duas razões para esse cenário: há pouco investimento em adaptações físicas e em capacitação de profissionais.   Sobre a primeira causa, é necessário que haja, por exemplo, rampas para cadeirantes; listas no chão com textura diferenciada para deficientes visuais. Sem essas adaptações, não há como todos desfrutarem a escola, pois terão dificuldades em se locomover pelo espaço. Mesmo assim, muitas não as possuem, conforme pesquisas realizadas no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal Fluminense (UFF).   A respeito da segunda, todos os profissionais da educação precisam ser qualificados para saber lidar com pessoas com deficiência, uma vez estas precisam de um tratamento diferenciado. Por exemplo, o profissional deve saber a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para poder se comunicar com os estudantes que a usam. Apensar disso, faltam funcionários com essas qualificações, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em pesquisa realizada em 2014.   Dessa forma, percebe-se que, no Brasil, as escolas não são espaços inclusivos. Portanto, a fim de remediar esse o problema, o Congresso Nacional deve aumentar o Imposto sobre Grandes Fortunas, previsto na Constituição, o que gerará uma receita extra para o governo. Tal receita deve ser investida em adaptações físicas em todas as escolas brasileiras e na capacitação dos profissionais de educação, por meio de treinamentos a serem realizados nos próprios locais de trabalho. Assim, será possível ter um país com escolas que acolham todos.