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Enviada em: 29/04/2018

''Educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo'', célebre frase de Nelson Mandela que reafirma que a solução para os problemas sociais se encontra na educação. Visto que a ausência de projetos pedagógicos ocupacionais, em consonância com a ineficácia do acesso a educação, são os principais fatores que contribuem para o ingresso precoce de menores na criminalidade. Fato este que colocou em pauta uma possível redução da maioridade penal no Brasil.     Entretanto atentando-se as causas desse problema, vale ressaltar que para uma melhor formação social de uma criança, faz-se necessário o uso de mecanismos pedagógicos, como as oficinas ocupacionais. Porém é de conhecimento de todos que esses projetos são pouquíssimos relativo a demanda de adolescentes nas cidades. É sabido também que não fazem parte das prioridades financeiras do governo, sendo portanto esquecidos e inutilizados.      Além disso a educação se mostra ineficaz  em várias partes do país, principalmente em estados com maior taxa de famílias com condições econômicas inferiores. Muita das vezes os jovens abandonam a escola e vêem na criminalidade uma saída rápida e ''fácil'' de se conseguir dinheiro, ora para sustentar a família, ora para sustentar seus vícios ilícitos. Fator que domina as justificativas para entrada cada vez mais precoce no mundo do crime.      Portanto, fica evidente que medidas devem ser tomadas para solucionar essa falha sociocultural. O Ministério da Educação em parceria com o MEC deve viabilizar oficinas pedagógicas ocupacionais, construindo redes de ações solidárias onde os contra turnos das escolas sejam voltados a atividades extracurriculares, para que o aluno tenha acesso ao lazer de forma segura e sadia e por consequência não cometa delitos. Não só devemos prevenir como também devemos reeducar, e o ECA ( Estatuto da criança e do adolescente) com apoio do Ministério da Saúde, deve criar grupos de orientação psicológica e reinserção social para menores infratores, visando a diminuição dessa taxa alarmante. Com o uso dessas políticas públicas não será mais necessário uma medida tão drástica como a redução da maioridade penal.