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Enviada em: 06/09/2018

''O importante não é viver , mas viver bem .'' Segundo Platão , a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa sua própria existência , todavia , milhões de cidadãos brasileiros temem a serem vítimas de algum tipo de crime , por conseguinte , levando grande parte da população a apoiar a redução da maioridade penal . Porém , vale discutir alguns princípios antagônicos de extrema relevância que podem refletir  socialmente e individualmente.      Diante disso , segundo a revista Veja , cerca de 80% dos brasileiros são a favor da impunidade para jovens até de 16 anos , conforme a PEC 171 . Nisso, muitos colocam em pauta o discurso de , já que adolescentes dessa faixa etária tem o poder de voto e casamento , o mesmo possui maturidade para lidar com as consequências criminais. No entanto , punir esses jovens infratores de maneira rigorosa e brutal pode gerar o sentimento de vingança e acarretar mais violência contra a sociedade no futuro .       Com isso , crianças e adolescentes nascidos em favelas , tendem a criar uma imagem idealizadora do criminoso como ''herói'' que , por consequência , entram cada vez mais cedo no tráfico de drogas , cometendo pequenos latrocínios e assim se encaminha para os homícidios , sendo que a lei constitucional não se aplica a eles . Porém, inserir esses indivíduos no sistema carcerário , podem acabar sendo alvos de violência e estupro , fazendo com que esses contraíam DST's e desenvolvam problemas psicológicos.       Conforme Confúcio , não solucionar o problema é o mesmo que cometer novos erros. Logo , é necessário que o poder Judiciário ponha em vigor leis socioeducativas para esses jovens , como , advertências e ajudem na realização de trabalhos voluntários. Além disso , é fundamental que o Conselho Tutelar e o Ministério da Segurança criem outro ambiente para menores infratores que já cometeram crimes hediondos , portanto , tais medidas supracitadas colaborariam na reeducação e na reinserção desses indivíduos na sociedade.