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Enviada em: 20/10/2018

Lugar de criança é na escola, não na cadeia           Sabe-se que, atualmente, o número de jovens na vida do crime é assustador. Este ato ocorre, principalmente, pelo fato de serem fortemente influenciados por bandidos, os quais compreendem que se os adolescentes forem pegos infringindo a lei, os mesmos não serão presos, diferentes dos adultos. Em decorrência disso, a maioria dos cidadãos lutam para uma alteração no código penal, visto que acreditam na proposta como um meio à redução da criminalidade, permitindo que pessoas com 16 anos possam ser presas. Entretanto, não passa de uma ideia errônea, em virtude de que esses criminosos sairão das cadeias e retornarão a criminalidade, podendo sofrer, até, abusos dentro deste ambiente, pela negligência do governo.             Primeiramente, intende-se que pela precariedade da educação e saúde brasileira, muitos jovens são excluídos das necessidades básicas, por isso acabam cometendo crimes para ajudar suas famílias que, geralmente, passam, por dificuldade financeiras. Caso haja a redução da maioridade penal, pela falta desta base educacional não será possível a reabilitação do indivíduo e quando saírem das cadeias teriam um potencial maior para cometer transgressões, uma vez que o ambiente é favorável para isto, graças a negligência governamental na correção dos mesmo.              Ademais, os adolescentes de 16 anos para cima não são os únicos que comentem crimes, então , definitivamente, a adequação do código penal não é favorável para o fim da criminalidade, além disso o sistema carcerário brasileiro se encontra extremamente lotado e com essa revisão do código só vai piorar mais a situação dos presídios, lugares em que, provavelmente, vão sofrer abusos físico e psicológicos.             Portanto, de acordo com os dados supracitados, o governo brasileiro com as prefeituras dos municípios e o poder legislativo devem educar os adolescentes e depois pensar em leis para os punir, através de investimentos nas áreas da educação nacional que garantirá a eles um futuro longe do crime, a fim de que o Índice de jovens cometendo trangressões seja, razoavelmente, diminuído, corrigindo, assim, a sua negligência. Outrossim, a mídia em parceria com a sociedade teria de promover campanhas que comprovam a todos que a redução da maioridade penal não acabará com o crime, visto que adultos também praticam de tal ato, com a finalidade de que está ideia errônea seja desmontada no meio social. Assim o futuro brasileiro será mais seguro, distante da criminalidade.