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Enviada em: 22/08/2018

"Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor", frase dita pelo filósofo e educador Paulo Freire, descreve bem o atual sistema de ensino brasileiro. Além disso, de acordo com a presidente do Superior Tribunal Federal, a ministra  Cármem Lúcia, um detento custa em média 2,4 mil por mês ao estado, enquanto um estudante da rede pública de ensino custa 2,2 mil por ano. Até quando medidas punitivas serão melhores aceitas do que educativas?      De acordo com pesquisas realizadas pelo jornal "A Folha de São Paulo", 93% dos brasileiros são favoráveis a redução da maioridade penal, afinal um garoto de dezesseis anos já tem idade suficiente para diferir o certo e errado, correto? A resposta deveria ser não. Outrossim, os valores e a moral de uma criança é formada de acordo com os exemplos que são assistidos, segundo Piaget crianças precisam de um educador para ajudá-las na criação da moral até alcançarem sua autonomia.      De certo, enquanto o governo não investe na educação dos jovens, o crime investe. De acordo com pesquisas, adolescente de 16 até 18 anos são recordes em infrações, sendo campeão o trágico de drogas. Sem dúvida, as pessoas que defendem a redução da maioridade penal não estão cientes da atual crise do sistema carcerário brasileiro, que não possui infraestrutura para reabilitar seus internos, quem dirá se aumentar o número de detentos.      Por conseguinte, sabe-se que existe pouco investimento em educação nas escolas brasileiras, poucas políticas de subsídio e incentivo a educação. São necessárias medidas que incentivem o jovem a buscar o caminho da educação, educadores capacitados que ajudem na educação de base e na formação moral da criança, devem ser construidas quadras poliesportivo em bairros marginalizados para que o jovem tenha outras opções além de se aliar ao tráfico. Além disso, são necessárias medidas de conscientização popular a cerca da importância da educação na vida de um jovem, através de campanhas midiáticas.