Materiais:
Enviada em: 10/05/2017

No Brasil , um dos assuntos mais recorrentes em relação à população , refere-se a redução da maioridade penal.O estado de violência no qual a sociedade está inserida, somado à frequente associação de menores aos atos de criminalidade expostos pela mídia,como o caso do estudante Vitor Hugo , assassinado à porta do seu prédio por um menor de idade, gera o sentimento de impunidade e desejo de vingança aos que apoiam a redução.Entretanto, para quem é contra essa decisão, alega que tal fato não reduz a criminalidade e não é o caminho mais interessante.   Nesse contexto , é preciso analisar os dois extremos para encontrar a melhor solução e mostrar que a redução não é o caminho mais interessante. Assim sendo, para as pessoas que defendem a redução, o jovem de 16 e 17 anos já tem discernimento o suficiente para responder por seus atos, uma vez que já podem votar.Além disso, a consciência de que não podem ser presos , traria uma maior liberdade aos jovens para cometer crimes.   Porém , partindo desse premissa é importante ressaltar que no Brasil , o cidadão , é responsável penalmente , a partir dos 12 anos de idade e que o poder de voto à uma pessoa não traz uma consciência plena. Além disso ,o sistema ONU no Brasil , mostra por meio de dados , que dos 21 milhões de adolescentes que vivem no país , apenas 0,013% cometeu atos contra a vida.Além do mais,encarcerar adolescentes em presídios superlotados e com grande influência do crime organizado aumentaria não só as chances de reincidência como também prejudicaria ainda mais o sistema penitenciário brasileiro que já enfrenta enormes desafios para reinserir adultos na sociedade.   Portanto , cabe as autoridades competentes efetivares cada vez mais as medidas presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente, que preveem, inclusive, a privação de liberdade, mas visam à reeducação social desses infratores. Ademais a escola , por meio de palestras , deve fundamentar cada vez mais a moral de sua sociedade na formação do cidadão.