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Enviada em: 14/05/2017

Desde a Idade Antiga a criminalidade está presente na sociedade. Antigamente, as leis eram regidas pelo código de Hamurabi - olho por olho, dente por dente. Contudo, na sociedade contemporânea, com novas leis, essa forma de agir consegue encontrar saídas mais brandas, sobretudo, os jovens. Ainda assim, a redução da maioridade penal não é a solução para o fim da criminalidade. Nesse contexto, a solução se encontra nos caminhos que levam a essa escolha e, assim, deve-se reestruturar não só às áreas educacionais e sociais que são falhas, mas também à infraestrutura pedagógica e social, pois a falta de espaços para os jovens se desenvolverem cria a possibilidade deles frequentarem ambientes impróprios à formação cidadã.  Segundo a pesquisa da Folha de São Paulo, 93% da população é a favor da redução da maioridade penal. Porém, essa parcela social desconhece às escolhas e caminhos que levam os jovens ao crime. E, a falta desse conhecimento gera ações de combate como a aclamação da lei da redução da maioridade penal, sem ao menos refletir sobre os processos que levam os adolescentes a essas ações e a procura de meios para preveni-las. Nesse viés, a falta de uma educação de qualidade, de programas de saúde voltados ao jovens, sobretudo, na área psicológica e, a falta de uma infraestrutura para se desenvolver gera um ambiente falho e desconfortável na formação social.  Além disso, a falta de espaços sociais e projetos educacionais e culturais juntamente com o mercado de trabalho competitivo promovem barreiras ao progresso infanto-juvenil. E, essa ações de forma indireta conduzem os jovens aos caminhos da criminalidade. A partir disso, tanto o governo como a sociedade são corresponsáveis por esse processo e, consequentemente, pela formação social dos jovens. Nessa lógica, torna-se inerente a formação de cidadãos uma junção sócio-governamental que catalisa suas forças na prevenção dos crimes, sobretudo, aqueles cometidos por adolescentes, através da interação no processo que induz a essa forma de vida.  Portanto, cabe, primeiramente, a junção sócio-governamental investir em educação, por meio de projetos sócio-educacionais e culturais como aulas de dança, teatro e pratica de esportes em espaços sociais objetivando o desenvolvimento e interação pessoal. Ademais, deve-se investir em áreas de infraestrutura como o auxílio psicológico e social no progresso da vida escolar, além de promover a educação técnica e incitar a formação no ensino superior objetivando uma melhor inserção no mercado de trabalho. E, ainda, cabe à escola juntamente com a família alertar os jovens sobre os perigos, meios que levam a criminalidade e, sobretudo, como evitá-los. Através disso, é possível reduzir a criminalidade e formar cidadãos corretos e cientes de suas escolhas.