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Enviada em: 01/06/2017

Há muito se discute no Brasil medidas para combater a criminalidade, que aumenta diretamente proporcional a insegurança da população. Uma dessas medidas em discussão é a redução da maioridade penal, que visa diminuir a idade mínima, que atualmente é de dezoito anos, com que uma pessoa pode ser encarcerada. Porém definir tal medida como solução pode ser um erro tão grave quanto os possíveis delitos cometidos. Entretanto não deve-se excluir a aplicação de punições aos jovens infratores, devendo essas ter caráter disciplinar e ressocializador, para que não haja a banalização do ato criminoso, fato que pode despertar no infrator o sentimento de impunibilidade, dando-lhe a opção de cometê-lo novamente. Uma vez que o sistema prisional brasileiro não é capaz de ressocializar o indivíduo encarcerado, mas somente excluí-lo do convívio social, expor um adolescente, cujo caráter está em formação, a essas condições pode aniquilar as chances deste de se reintegrar na sociedade, havendo o crime como solução facilitada a marginalização. Fazendo com que a proposta aja inversamente ao seu objetivo. Aumentando-se assim a reincidência criminal. Combater a criminalidade na juventude é eficaz para eliminá-la em sua totalidade, já que os jovens infratores de hoje podem integrar a futura população carcerária. A forma de combate mai eficiente é através da educação, tendo a escola papel de destaque nesta tarefa, devendo esta manter o jovem longe da criminalidade e contribuir para a formação de seu caráter. A família também possui papel importante neste processo, uma vez que é em âmbito familiar que forma-se as principais bases do caráter que integrará o indivíduo. Ao governo cabe maiores investimentos na educação e a criação e supervisão de projetos que visem ressocializar jovens infratores, diminuindo-se assim a reincidência criminal e a própria criminalidade.