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Enviada em: 27/07/2017

No contexto social vigente é notória a problemática do Brasil tangente à violência. Nesse víeis, associando ao ideário do filósofo contratualista John Locke, o Estado deve proteger os direitos dos cidadãos, um deles o da segurança, para isso a redução da maioridade penal apresenta-se como medida de proteção, entretanto mediante fatores em âmbitos históricos sociais e educacionais esse projeto é um retrocesso no macro contexto dos direitos civis.     A priori é importante elencar que essa medida aumentará a segregação social do país. De acordo com Marx a economia determina a sociedade. Destarte, somando se a isso as bases intrínsecas da herança da população outrora escravizada, o processo segregativo sociogeográfico dado território brasileiro, ainda é um aspecto para a ocorrência de infrações, haja vista que a então citada fatia demográfico adicionado à baixa renda monetária tem a isonomia ferida, uma vez que os acessos a serviços de órgãos públicos são impossibilitados. Por conseguinte, unido ao determinismo de Taine, de que o homem é moldado pelo meio, os indivíduos conviventes nesse ambiente estão mais suscetíveis a infrações. Sobre outro ângulo, há uma carência ressocializante no sistema prisional, e uma vez o jovem inserido no contexto carcerário, dificilmente terá a inserção na sociedade novamente.     Outrossim, politicas educacionais podem contribuir para que se reverta esse cenário .A célebre frase do matemático Pitágoras : Educai as crianças para que não seja preciso punir os adultos, põe em pauta que a base de uma sociedade dar-se pela instrução dedicada ao corpo social pueril. Dessa forma, os atos transgressores cometidos por esses quando adolescentes tem como origem erros no passado. Assim , se uma sociedade civil com acesso igualitário a cultura esportes no ambiente escolar desde a infância o quadro visto da escola como lugar hostil e repressivo mudará, surtindo efeitos benefícios como o não aliciamento ao crime de jovens e adolescentes concomitantemente a isso a queda na evasão escolar.     Portanto, em síntese dos fatos expostos e análogo a Lei da Inércia, será necessária a aplicação de uma força para modificar e impedir os delitos cometidos por jovens. É mister , que órgãos como Ministério da Educação em conjuntura com as casas para jovens infratores , enquanto presos propiciem cursos profissionalizantes pelos Institutos Federais , para a inserção deste no âmbito trabalhistas .Ademias , é recomendável que o MEC, promova aos finais de semana projetos sociais como esportes e feiras escolares orientado os discentes e seus núcleos familiares sobre as implicações da criminalidade .Afinal como afirma Confúcio , não corrigir nossas falhas , é o mesmo que cometer novos erros.