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Enviada em: 02/11/2017

De acordo com o filósofo Rousseau, o homem nasce bom, porém a sociedade o corrompe. Conforme essa consolidação, diante da alta taxa de criminalidade entre os jovens no cotidiano, é possível restaurá-lo à sua natureza bondosa. Assim sendo, é necessário  discutir o descaso do Estado e da sociedade que torna o homem em agente e vítima de seus próprios problemas.    Em um primeiro plano, o Brasil é o quarto país carcerário do mundo, segundo o Centro Internacional de Estudos Penitenciários. Dessa forma, é perceptível que o maior números de presos não restaura a segurança e, nem mesmo reduzir a idade de jovens infratores para responder por seus atos melhoraria a situação da violência. Dessa maneira, fica nítido o desdém dos governantes em não fazer uma real análise da problemática que assola o país.    Além disso, o senso comum ressalta que adolescentes menores de 18 anos já tem maturidade psíquica. No entanto, uma vida envolta de falta de proteção familiar e com uma perspectiva de mundo permeada pelo crime e sem um ensino de qualidade é difícil se desvencilhar do meio social. Desse modo, o pensamento de Rousseau, em que o ser humano é produto do ambiente em que vive é comprovado.    Torna-se evidente, portanto, que a longo prazo é possível resolver este empecilho. Logo, cabe ao Ministério da Educação, aliado a Ongs educativas, implementar o ensino integral  nas escolas públicas, cursos e excursões socioculturais com parcerias da iniciativa privada. Urge, também, que o Governo dê benefícios em descontos de impostos para aquelas empresas que reservarem vagas para jovens aprendizes. Ademais, o Estado deve elaborar projetos sociais em áreas violentas como bibliotecas, centros de estudos e aulas de música. Só assim, adequando o pensamento do ativista Mahatma Gandhi, o futuro da juventude dependerá de atos perpetrados no presente.