A redução não adianta - é necessário oferecer oportunidade e emprego O crime é o ato cometido por uma pessoa adulta. Porém, quando o mesmo fato é cometido por um menor de idade, o tratamento punitivo é diferente, sendo chamado de ato infracional. Esse tratamento diferenciado é encarado pela sociedade como algo injusto e que merece as mesmas penas. No entanto, esse é um problema mais complexo. Muitos podem ser os motivos para se cometer um delito. A quantidade de crimes contra o patrimônio que são praticados no Brasil é grande. Isso costuma acontecer em países em que a infraestrutura é deficitária e não atende às demandas das classes mais baixas. Dessa forma, estando em uma situação de vulnerabilidade, muitas pessoas praticam tais atos por não terem outra opção. Nesse diapasão, é importante notar que a maior parte da sociedade, cerca de 93% (pesquisa retirada do jornal a Folha de São Paulo), acreditam que a saída é a redução da maioridade penal. Essa prática não seria uma forma de solução para o problema, pois o adolescente encarcerado só estaria ingressando na escola do crime, e, uma vez preso, aprenderia muito mais sobre o mundo do crime. Assim, é possível perceber que o encarceramento não é a solução para o problema. É preciso pensar em métodos mais eficientes a fim evitar que jovens e adolescentes ingressem no mundo do crime. A família, as escolas, as igrejas, e outras instituições da sociedade possuem essa missão e esse dever de conscientizar e absorver essas pessoas no mercado de trabalho. Assim, de acordo com os argumentos apresentados, conclui-se que a diminuição da maioridade penal não resolverá o problema da criminalidade. Para mudar esse quadro, o governo poderá implantar nas escolas o programa Sem Crime na Minha Vida, que buscará atingir os alunos de classe baixa e que tenham em sua família tenha alguém que cometeu algum crime. Serão realizados atendimento e aconselhamento para esses adolescentes e eles receberão proposta de trabalho ao final do projeto.