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Enviada em: 07/02/2018

Policarpo Quaresma,o nacionalista utópico de Lima Barreto,conta em sua triste história que é preciso apreciar com orgulho a própria cultura e lutar para mantê-la original.Talvez perceberá,mais tarde,o quão difícil é mudar maus comportamentos enraizados na sociedade.Desse modo,ao observar a redução da maioridade penal no Brasil,percebe-se falta de eficácia na diminuição da criminalidade.Isso se evidencia não só pelo déficit no sistema prisional,mas também pelas estatísticas pouco relevante.    Em uma primeira abordagem,é importante destacar a pouca estrutura das prisões do país.Isso se deve ao fato de que não se exerce na prática a ressocialização do detento,já que o índice de reincidência é grande.Prova disso é,infelizmente,o loteamento das cadeias na maioria dos Estados de norte a sul com grande lista de réus secundários.Dessa forma,punir severamente os jovens sem uma estrutura adequada só os tornarão futuros infratores adultos e os tira qualquer possibilidade de reabilitação.    Além disso,deve ser considerado os dados para dar suporte ao questionamento sobre os adolescentes.De acordo com a Secretaria Nacional de Segurança Pública,0,9% dos crimes no Brasil são cometidos por jovens entre 16 e 18 anos.Isso retrata que o aumento da violência não se deve unicamente a eles.pois é um número pequeno comparado ao total de crimes praticados e é,inadmissível,tal perspectiva ser vista no território brasileiro.Bom exemplo disso é que com penas mais duras não se obterá redução criminal.Dessa maneira,será ineficaz tal ato.    Portanto,diminuir a idade prisional será um retrocesso na base de uma nação.A infelicidade vivida pelo personagem Quaresma na literatura está semelhantemente relacionada aos problemas percorridos por décadas fora dos livros.Nesse sentido,é necessário que o Governo Federal,por meio da Secretaria de Educação,implemente medidas para assegurar que o individuo possa ter melhores opções:cursos profissionalizantes,esporte e cultura.Espera-se,com isso,não apenas diminuir os 0,9% como formar um cidadão.Assim,poder-se-á esperar um país que Policarpo se orgulhasse.