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Enviada em: 08/02/2018

É mais eficiente educar do que punir                 O Datafolha divulgou uma pesquisa em que 87% dos entrevistados afirmaram ser a favor da redução da maioridade penal. Entretanto, ao contrário do que muitos contestam prender menores agravaria ainda mais a crise do sistema prisional, ao contrario das argumentações a favor, não basta apenas punir é mais eficiente educar de tal modo que, a educação do país é o alicerce para diminuir a criminalidade de menores infratores.                    Engana-se quem pensa que a solução para acabar com o crime é a redução da maioridade penal. Para acabar com esta problemática primeiramente tem que se pensar em acabar com a falta de educação, pois adolescentes com baixa escolaridade tende a ser submeter ao crime. Uma pesquisa encomendada pelo Departamento de Ações Socioeducativa, revela que menores internados no Degase têm baixa escolaridade, cerca de 95% não concluíram o ensino fundamental e nenhum terminou o ensino médio. Logo, uma educação acessível a todos seria o meio mais eficaz para combater a criminalidade do país.                 Ademais, o Brasil possui a quarta maior população carcerária da América Latina, segundo dados do Ministério da Justiça. A crise da superlotação é um desafio para a gestão governamental devido à falta de infraestrutura. Dessa forma, com a redução da maioridade penal, por não possuir espaço suficiente, menores infratores com crimes de baixa periculosidade ao dividir o mesmo espaço com os que já estão cumprindo pena, pode receber estimulo para adentrar ao crime organizado, aumentando ainda mais a criminalidade no país, sem contar que aumentaria também, a superlotação com a inserção de condenados entre 16 e 18 anos.             Destarte, o problema da criminalidade entre menores só irá ser resolvido de forma efetiva quando o problema da educação for superado. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação junto ao Governo federal investir, principalmente nas regiões mais desprovidas de acesso educativo, na construção de novas escolas, bibliotecas e material escolar, e a contratação de mais profissionais, e por intermédio destes os adolescentes terão acesso à informação gratuita e de qualidade, assim, o Brasil poderá superar em um futuro próximo esta problemática.