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Enviada em: 26/06/2019

A Republica brasileira, proclamada sob ideais positivistas, impôs o lema "ordem e progresso" à bandeira. Esta corrente, teve efeitos na culturalização implantada como caracterização nacional visto no cinema como em "Mazzaropi", onde um típico brasileiro era retratado como "primitivo" num país que se adaptava a importações de sociedades estrangeiras. Para além do cinema, no subconsciente sociais ainda se permeia teorias de superioridade racial e maldição hereditária.        Até os dias atuais, imprensa jonalistica, escolas e publicações didáticas ou históricas apontam o Brasil com ares de lamento por ser rico geograficamente, porém pobre economicamente. Ao tentar explicar, apontam caso de sermos descobertos por acaso, saqueados por séculos até termos uma independência tardia. Dessa maneira, geração frustração pela história dos antepassados da nação.        Ademais, os efeitos da mesma deturpação histórica que conseguiu no complexo de vira-lata de nacionalidade também foram aproveitados na concepção de raça do brasileiro. Desde a era da escravatura, senhores de engenho conformavam escravos ao seu trabalho com a teoria de inferioridade racial, que justificaria a servidão do negro ao branco. Atualmente, na população brasileira que ainda é de maioria negra, esta mentalidade ainda vigora visivelmente; o que mantêm complexo de inferioridade entre brasileiros e nações de maioria branca.        Como diz o historiador brasileiro Loyel Rocha, "a partir do momento em que se deslegitima a cultura de um cidadão, ela pode ser moldada sob outras concepções." O lema da imposto à bandeira, é interpretado há mais de um século sob a óptica de atingir o modelo estrangeiro, seja americano ou europeu.        Logo, a fim de mitigar o problema é preciso isto: a mídia televisiva, historiográfica e jornalistica deve revisar suas produções e matérias afim de desassociar os visões superficiais e negativos; reconhecendo bons aspectos herdados como a fé e espírito empreendedor português e a bondade força e afeto da raça negra. Com isso, o complexo de vira-lata identificado em maazzaropi será enfim esquecido pelo novo cidadão brasileiro que terá repensado seu valor.