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Enviada em: 04/08/2019

A escola literária do Modernismo brasileiro representou uma correte que buscava romper com os padrões da época. Nesse sentido, o Movimento Pau-Brasil, lançado por Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral visava a retomada do ufanismo, de modo a redescobrir a literatura nacional, valorizando a abordagem patriótica. Todavia, no Brasil hodierno, a relação do brasileiro com a nação é apática e indiferente, haja vista, a impressão concebida mediante julgamentos unilaterais e depreciativos do país. Nessa perspectiva, essa problemática constitui um desafio a ser superado por toda a conjuntura social.       A priori, o sentimento patriótico e de pertencimento é segmentado por fatores de valorização da cultura primitiva e, não obstante, da unidade nacional. Segundo a teoria do Darwinismo Social, de Herbert Spencer, durante o neocolonialismo, a exploração dos países colonizados era justificada por dita superioridade europeia acerca das demais nações. Analogamente, o processo de colonização portuguesa no Brasil foi pautado pela aculturação dos povos nativos e exploração desmedida dos recursos naturais, segregando e inferiorizando a colônia. Desse modo, a sociedade brasileira foi constituída mediante práticas arcaicas de formação social e emergência de novos povos e culturas.       Outrossim, o sentimento de inferioridade da nação tem respaldo histórico e social, contudo, a ausência de políticas de valorização da identidade nacional ratifica esse cenário. Similarmente, na obra “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, Lima Barreto mostra a trajetória de Policarpo Quaresma, um funcionário público e patriótico ufanista, o qual possuía um sentimento de fanatismo quanto a nação, o que causava estranhamento na sociedade, apesar de sua imposição ética e moral. De modo similar, a exaltação nacional no Brasil ocorre, sumariamente, em momento esporádicos, fato esse, corrobora uma estratificação social quanto ao nacionalismo.        Depreende-se, portanto, que a ausência do sentimento patriótico no Brasil é motivo, sobretudo, pela falta de ações que proponham o enaltecimento do país. Diante disso, faz-se necessário que o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação – órgão gestor das políticas educacionais do país –, promova o incentivo ao estudo da cultura nacional nas escolas e universidades, de modo a fazer alterações na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Assim, será possível viabilizar a exaltação da identidade sociocultural do país.