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Enviada em: 15/09/2017

Com muito orgulho, com muito amor   Desde a sua colonização, o Brasil foi usado como produto de venda. O povo nativo foi caçado, vendido, enganado, escravizado, e sobretudo, teve a sua cultura usurpada. Seu lugar foi tomado por estrangeiros que tinham como interesse principal extrair e lucrar com qualquer coisa que fosse comercializável. E foi nessa base em que povo brasileiro se desenvolveu.  Em consequência desse cenário, o Brasil deu origem à cidadãos descrentes com a própria pátria. E por conseguinte, setores como a política e as relações públicas são tomadas com pouca seriedade, desencadeando um estado de apatia nacional, abrindo caminho para quem se beneficia disso: políticos corruptos e populistas, além de empresas internacionais.      Um estudo realizado pela consultoria BrandAnalytics demonstra em dados, o que Renato Russo escreveu em versos:”Ninguém respeita a constituição, mas todos acreditam no futuro da nação”, a pesquisa mostra que 50% dos brasileiros entrevistados atribui a característica de “desonesto” ao país, todavia, 58% atribui a si mesmo como digno de confiança. Partindo desse pressuposto, conclui-se que os cidadãos sabem, mais do que ninguém, os pontos ruins do país, mas recusam-se a se culpabilizar, deteriorando ainda mais as chances de melhorias.    Por fim, parafraseando Martin Luther King: “Toda hora é hora de fazer o que é certo”, a identidade nacional precisa ser aprimorada, remediada e valorizada por seus próprios conterrâneos, mediante à exaltação da cultura através de meios de comunicação, festividades, exposições e eventos. Além disso, é importante a realização projetos educacionais visando a melhor interação dos jovens com a história, cultura, fauna e flora, na qual ele está inserido. E por fim, espalhar a ideia de que ter consciência dos problemas só é uma solução se existir uma movimentação a favor de melhorias, se não, é mera reclamação.