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O Período Colonial do Brasil, marcado pela miscigenação de povos no país, foi um importante momento para a formação da cultura vista até hoje. Por esse ângulo, as tradições africanas e europeias influenciaram diretamente os indígenas, o que resultou na fusão cultural que compõe cada estado brasileiro. Contudo, a falta de incentivo nas escolas e o desprezo por parte da população tendem a levar esses cultivos ao esquecimento. Nesse viés, de acordo com o filósofo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Entretanto, a maioria das escolas do país, principalmente no ensino primário, não estimulam a produção artística, grande patrimônio cultural para a sociedade. Nesse sentido, as crianças que crescem sem contato direto com a arte, seja produzindo ou observando, passam a desvalorizar esse instrumento de suma importância para o processo criativo. Obliquamente, mesmo com estímulos governamentais, como a criação da Lei Rouanet, lei de incentivo à cultura, os adultos são incapazes de apreciar as virtudes das criações artísticas. Perante essa situação, o documentário "Como o cérebro cria", disponível na Netflix, retrata a importância da arte no cotidiano, assunto ignorado por muitos. Além disso, mesmo os grandes artistas do país são menosprezados diante de artistas internacionais, o que também deixa claro certo preconceito especialmente quanto a erudição do Brasil. Assim, nota-se a fraca relação entre o povo brasileiro e sua cultura. Logo, é necessário que o governo, em conjunto com o Ministério da Educação, implante a educação artística na grade curricular obrigatória para crianças de ensino fundamental, garantindo crescimento cognitivo no que diz respeito a arte. Ademais, cabe a mídia e a sociedade como um todo incentivar a cultura por meio de palestras e exposições em grandes centros públicos, a fim de promover a produção de artistas brasileiros.