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Enviada em: 15/07/2019

''A cultura é o que identifica o povo com a sua finalidade''. Essa frase foi dita por Agustina Bessa, renomada escritora portuguesa. Entretanto, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, ainda existem pequenos defeitos, como o preconceito, enraizados na cultura brasileira. Nesse sentido, percebem-se dois pontos nessa problemática: a importância da cultura no desenvolvimento social e a má utilização dos recursos públicos destinados a promoção e disseminação cultural.    Em primeiro lugar, é importante salientar que a cultura tem um papel fundamental na sociedade pois é ela que molda os hábitos e crenças de uma população. Segundo a revista Veja, em um estudo realizado pela USP (Universidade de São Paulo), quanto maior o sentimento de cooperação, empatia e união no inconsciente cultural de uma nação maior será seu desenvolvimento social e econômico. Torna-se claro, à vista disso, que os valores de uma sociedade estão intrinsecamente ligados ao seu grau de progresso e avanço como nação em desenvolvimento.    Ademais, outro grande fator nessa problemática é a obscena utilização dos recursos de incentivo cultural, que deveriam ser empregados para a disseminação da cultura entre as comunidades mais pobres e, ao invés disso, estão sendo alocados para bancar shows caríssimos de artistas já milionários, cujos quais cobram altos preços, também, em seus ingressos, excluindo ainda mais a população menos abastada.   Fica evidente, portanto, que a cultura é imprescindível para o aprimoramento dos valores sociais no Brasil e o combate a inadequação de seu uso é fundamental. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Cultura, só permita a captação de recursos para eventos acessíveis a população de baixa renda, criminalizando o desrespeito a essas normas, para que os cidadãos mais carentes não sejam excluídos, ainda mais, do convívio social. Além disso, é preciso que a mídia incentive a cooperação e o bom convívio dos cidadãos em suas propagandas. Só assim, a frase de Agustina Bessa será enaltecida.