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Enviada em: 17/10/2018

Na Constituição Cidadã, de 1988, direitos básicos como, acesso a educação, alimentação e saúde, são garantidos pelo Estado à população brasileira. Apesar disso, nota-se uma realidade contrária, haja vista que políticas de assistência social não são suficientes para na abrangência de um cenário extremamente desigual. Sendo assim, situações de fome, perpetuam-se periodicamente, seja por negligência estatal ou desinformação civil sobre políticas assistenciais, logo, mudanças drásticas são necessárias.       Em primeira análise, deve-se salientar que, com o advento da Revolução Industrial, no seu apogeu brasileiro durante a Era Vargas, o crescimento da desigualdade evidencia-se como fator principal da pobreza, esmagada pelo capitalismo. Análogo a isso, a demanda por políticas assistenciais são acrescidas, visto que benefícios como o ''Bolsa Família'' são essenciais, frente as mazelas da miséria, suprindo alguns direitos básicos dos mais humildes. No entanto, a falta de informações de algumas camadas sociais permite que muitos desconheçam seus direitos assistenciais, como o ''Programa Fome Zero'', entre outros, agravando a situação desses.      Além disso, vale pontuar, que já afirmava Aristóteles em sua obra ''Ética a Nicômaco'', que a Política serve para garantir a felicidade dos cidadãos. Sob essa ótica, percebe-se que o Poder Público fere esse direito, visto que o ínfimo repasse de verbas, destinados à assistência social, permite que o acesso à saúde e alimentação, por exemplo, sejam segregados no âmbito civil. Logo, a permanência de lastimáveis cenários sociais persistem no país.     Diante dos fatos supracitados, espera-se a consonância entre União e mídia, tendo em vista a veiculação midiática, financiada por verbas públicas, sobre a diversidade de políticas assistenciais e seu público alvo, no intuito de informar o cidadão, via internet e televisão, sobre seus direitos. Ademais, é necessário que o Governo utilize-se da probidade administrativa e invista financeiramente em maiores recursos destinados à assistência social, no qual programas como o ''Bolsa Família'', abrangerão todos os cidadãos que precisam desses benefícios, só assim a Ética de Aristóteles será possivel.