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Enviada em: 13/06/2019

A preocupação com o combate à criminalidade está presente na contemporaneidade. Nesse cenário, a tecnologia tem se mostrado uma ferramenta importante. Entretanto, é necessário analisar alguns aspectos relevantes, como os crimes violentos, os de inteligência e os de tráfico.  Inicialmente, percebe-se que os crimes violentos são afetados por tecnologias relativamente simples. Nesse sentido, câmeras e alarmes modernos têm capacidade de inibir os criminosos que praticam esse tipo de delito, uma vez que eles se encontram na iminência de serem pegos a cada roubo, invasão ou latrocínio.  Contudo, crimes de inteligência, como, por exemplo, falsificação de cartões de crédito e clonagem de veículos, necessitam de tecnologias mais avançadas para combatê-los. Assim sendo, torna-se difícil que os civis se defendam, fato que exige providências do Estado, que por sua vez não detém de recursos suficientes para desarticular esse tipo de ação criminosa em toda sua proporção.  Ademais, vale destacar que, infelizmente, o tráfico de drogas é o principal precursor da criminalidade em geral. Desse modo, não basta combater o crime em seu último estágio, visto que sua origem é mais importante. Nesse contexto, organizações criminosas têm meios para lavar o dinheiro obtido, este financia a maioria das ações criminosas no território nacional, fato que requer tecnologias de rastreamento que permitam o confisco dos bens ilícitos.  Portanto, dado o exposto, observa-se a complexidade do uso de tecnologias para combater à criminalidade. Logo, é necessário que os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário trabalhem em conjunto para que o sistema de inteligência do país, através de modernização e investimento, seja melhorado, de modo que os três tipos de crimes citados possam ser combatidos na mesma proporção, o que certamente trará mais segurança à população.