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Enviada em: 18/06/2019

O crime organizado é uma ameaça fundamental para a segurança do Brasil. Prova disso são grupos criminosos e individuais que continuam a gerar lucros multibilionários de suas atividades na internet, propício as drásticas mudanças nos últimos anos, em grande parte devido aos avanços tecnológicos, que tiveram profundo impacto na sociedade e economia em geral. Embora essa ascensão tenha sido ótima em prol da comunidade, a internet é frequentemente usada, abusada ​​e explorada para fins criminosos.       Por exemplo, o surgimento de novos formas de pagamentos, tais como moedas criptografadas e de uma infinidade de plataformas de pagamentos bancários online tem proporcionados aos criminosos formas de financiamento e expansão de seus infames negócios. Em outras palavras, o rápido processamento de transações em várias jurisdições, como na Lei Geral de Proteção de Dados, que contribuiu para a proliferação de ferramentas de "anonimização".        Além disso, o aumento da disponibilidade da tecnologia associada à fabricação e à industrialização de processos, beneficiou o mercado das drogas. Com o auxilio da inovação técnica e a acessibilidade de equipamentos sofisticados permitiu o crescimento de sistemas de controle climático, CO2 e geradores de ozônio. Em consequência disso, lucros multibilionários foram gerados,  o que acabou tornando o Brasil o segundo maior consumidor e vendedor de cocaína e derivados, segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).         Em suma, a tecnologia continuará a se desenvolver, muitas vezes a um ritmo maior do que é atualmente, e os criminosos continuarão explorando tecnologias novas. É essencial que a aplicação da lei continue a usar todos os recursos e ferramentas de empresas público-privadas, desenvolvendo soluções técnicas e medidas de prevenção, para que a regulamentação continue a ser uma medida eficaz para o crime na era da tecnologia.