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Enviada em: 25/06/2019

O Brasil possui diversas mazelas, e não há bala de prata que possa resolver tudo de uma única vez. O aumento nos índices de criminalidade é algo causador de temor aos cidadãos de bem, atônitos, procuram freneticamente por tecnologias em segurança privada que propiciem aumento na sensação de segurança, sistemas estes que auxiliam até mesmo forças policiais na identificação de autores de crimes.       Não existem dúvidas que a segurança, direito fundamental previsto em nossa constituição, é almejada por todos, e para tal, muitos se valem de consumismo exacerbado à procura dos mais modernos sistemas de controle e monitoramento de pessoas. Corrobora para este fato, o crescente faturamento de empresas de segurança, pois projetam para este ano aumento de 10% em faturamento ante aos R$ 6 bilhões de 2018. Acima de qualquer tecnologia de monitoramento, a ação humana é essencial, carecendo de constante de atualização.       Neste mesmo aspecto, observamos que o poder público tem se valido de diferentes tecnologias, focadas no controle de grandes aglomerações de pessoas, a exemplo do que se viu durante os jogos da Copa do Mundo de Futebol em 2014. De outro lado, nos crimes contra o patrimônio (furto, roubo, dano, dentre outros) é comum policias valerem-se dos sistemas eletrônicos privados para identificação dos autores. A sinergia entre tecnologias privadas e ação policial resulta em maiores índices de resolução de delitos, devendo ser amplamente utilizada.        Do exposto, depreende-se que creditam segurança única e exclusivamente em controles eletrônicos é medida inócua. A capacitação dos operadores destes controles, e dos usuários são fundamentais ao sucesso; ao primeiro, cabe treinamento em situações de risco (fornecido por empresas e especializadas) ao segundo, alterar seu comportamento evitando se tornar vítima em potencial. Do poder público, espera-se atuação preventiva em delitos mediante investimento em equipamentos e aumento do efetivo policial para potencializar patrulhamento ostensivo.